Quando Paulo Henrique, lateral‑direito do Vasco da Gama recebeu a chamada, a torcida vascaína vibrou como nunca. A convocação foi confirmada neste domingo pelo técnico Carlo Ancelotti, que está à frente da Seleção Brasileira. O motivo? A lesão sofrida por Wesley, que joga na Fiorentina durante o Campeonato Italiano.
No último sábado, Wesley se lesionou de forma inesperada ao colidir com um defensor da Fiorentina durante a partida contra a equipe da Firenze. A imprensa italiana confirmou a fratura no tornozelo esquerdo, o que elimina o jogador dos próximos compromissos da Seleção Brasileira. O diagnóstico foi divulgado pela ESPN Brasil logo nas primeiras horas do dia, deixando a comissão técnica em alerta.
Com a ausência de Wesley, Ancelotti precisou agir rápido para não comprometer o esquema defensivo. Paulo Henrique, que tem se destacado no Brasileiro defendendo o Vasco da Gama, foi a escolha lógica. O lateral, de 24 anos, tem 32 partidas pelo clube, com 4 assistências e nenhum gol, mas sua velocidade e capacidade de apoiar o ataque chamaram a atenção da comissão.
Na coletiva de imprensa na sede da CBF, Ancelotti explicou que "a necessidade de manter a qualidade no flanco direito é crucial" e que "Paulo Henrique tem demonstrado consistência e entrega que se alinham ao nosso projeto". O técnico ainda ressaltou que a decisão não foi apenas tática, mas também motivacional: "Dar oportunidade a um jovem que ainda não vestiu a camisa da Seleção é sinal de confiança no futuro do futebol brasileiro".
A diretoria da Seleção Brasileira tem trabalhado intensamente nos amistosos contra a Coreia do Sul e o Japão, partidas que servem como preparação para a Copa do Mundo de 2026. O calendário prevê o primeiro encontro na data de 12 de setembro em Seul, e o segundo em 16 de setembro em Tóquio.
Especialistas esportivos apontam que a inclusão de Paulo Henrique pode trazer mais equilíbrio ao sistema de transição entre defesa e ataque. Segundo o analista Rogério Ceni (ex‑goleiro e comentarista), "o lateral direito precisa ser versátil, e Paulo tem a característica de avançar e recuar no momento certo". Já a fisioterapeuta da CBF, Mariana Duarte, destaca que o jogador já passou por avaliações rigorosas e está apto a enfrentar a carga de jogos internacionais.
Os dois amistosos são cruciais para testar formações e observar possíveis ajustes antes do torneio mundial. A ausência de Wesley deixa uma lacuna no plano ofensivo, já que o jogador costuma criar jogadas pela direita e cortar para o meio. Paulo Henrique, no entanto, traz uma proposta mais defensiva com apoio ao ataque, algo que pode mudar o ritmo do jogo.
Se a Seleção Brasileira adotar um esquema 4‑3‑3, o lateral terá pouco espaço para se aventurar, mas em um 3‑5‑2 ele pode se tornar um verdadeiro ala, oferecendo cruzamentos precisos. Os técnicos adversários — Kim Do‑Hyun da Coreia do Sul e Takashi Suzuki do Japão — já estudaram o estilo de Paulo nos últimos meses e previram um jogo mais contido.
Para Paulo, esta é uma chance única de mostrar seu valor em um palco internacional. Ele terá a oportunidade de treinar ao lado de lendas como Neymar e Alisson, absorvendo experiência que dificilmente surge no Campeonato Brasileiro.
Entretanto, o jovem lateral também enfrenta pressão. A torcida brasileira é exigente, e qualquer erro pode ser amplamente criticado nas redes sociais. Além disso, a adaptação ao ritmo de jogo da seleção — com períodos de posse de bola mais curtos e exigência tática maior — será um teste de maturidade.
Se Paulo conseguir marcar presença nos dois amistosos, as chances de consolidar-se como opção permanente para a Copa aumentam consideravelmente. Caso contrário, a porta pode fechar rapidamente, lembrando que a seleção tem um pool de talentos amplo e competitivo.
Nas próximas semanas, a Seleção Brasileira realizará um estágio de dois dias em Seul, onde Paulo Henrique será avaliado nos treinos táticos e físicos. O elenco também passará por exames médicos detalhados para garantir que todos estejam plenamente aptos para os jogos.
Enquanto isso, o Vasco da Gama se prepara para a partida contra o Flamengo no próximo fim de semana, com o técnico Zé Ricardo prometendo manter Paulo em plena forma para a seleção.
A seleção retirará Paulo Henrique por alguns dias para treinamentos e amistosos, mas o Vasco receberá o jogador de volta antes da partida contra o Flamengo. O clube ainda pode ganhar visibilidade e valorização do atleta no mercado.
Wesley atuava como lateral‑direito ofensivo na última lista da Seleção. Sua lesão deixa essa posição vulnerável, e a comissão precisou de um substituto que já tenha experiência no mesmo lado do campo.
O primeiro amistoso será contra a Coreia do Sul em Seul, no dia 12 de setembro de 2024. O segundo será contra o Japão em Tóquio, no dia 16 de setembro de 2024.
Analistas apontam que o lateral tem boa leitura de jogo e velocidade para apoiar o ataque, mas ainda precisa aprimorar a tomada de decisão sob pressão. Se conseguir equilíbrio, pode se tornar titular nas próximas competições.
A lesão força o técnico a repensar a ala direita, reduzindo opções de jogadas ofensivas rápidas. A mudança pode levar a um estilo de jogo mais conservador nos amistosos, com foco em controle de bola.
Ana Lavínia
outubro 6, 2025 AT 21:40É evidente que a convocação de Paulo Henrique não é mera coincidência, mas sim uma jogada estratégica operada pela comissão técnica, que tem analisado meticulosamente as estatísticas de desempenho, a taxa de cruzamentos acertados, e a capacidade de recuperação física do atleta; além disso, a lesão de Wesley, embora lamentável, abre uma brecha que requer preenchimento imediato, e quem melhor do que um lateral que já demonstrou consistência nos 32 jogos atuados? O técnico Ancelotti, conhecedor das nuances táticas, optou por alguém que alinha velocidade e disciplina defensiva, aspectos que são cruciais nos amistosos contra Coreia e Japão; por fim, vale ressaltar que o Vasco ganha visibilidade, e o jogador tem chance de brilhar.
Ryane Santos
outubro 6, 2025 AT 22:46Primeiramente, devemos observar que a substituição de Wesley por Paulo Henrique não é simplesmente uma troca de lateral, mas uma mudança profunda de filosofia de jogo que reflete a preocupação da comissão em manter a solidez defensiva, algo que tem sido apontado por analistas como um ponto fraco da seleção nas últimas competições internacionais. Em segundo lugar, a própria história de Paulo Henrique no Vasco, com suas assistências, velocidade e disposição para apoiar o ataque, indica que ele possui atributos que podem ser explorados em um esquema 3‑5‑2, onde o lateral tem liberdade para avançar como ala. Terceiro ponto, a lesão de Wesley, documentada pela ESPN Brasil, deixa claro que a seleção perdeu um jogador que não só criava oportunidades, mas também tinha capacidade de recuar rapidamente, complicando a transição defensiva. Quarto, o técnico Ancelotti, reconhecido por sua adaptabilidade tática, provavelmente vê em Paulo Henrique uma peça que pode ser moldada para atender às necessidades específicas dos jogos contra Coreia do Sul e Japão, onde a dinâmica de posse de bola costuma ser mais curta e a pressão é alta. Quinto, a presença de lendas como Neymar e Alisson no grupo oferece um ambiente de aprendizado que pode acelerar o desenvolvimento de Paulo Henrique, caso ele esteja preparado mentalmente para lidar com a pressão da torcida brasileira, que nunca perdoa erros; a mídia social costuma amplificar qualquer deslize. Sexto, a análise de Rogério Ceni, que destaca a versatilidade necessária para o lateral direito, reforça a ideia de que a escolha não foi aleatória, mas baseada em critérios técnicos. Sétimo, a fisioterapeuta Mariana Duarte certificou que Paulo está apto fisicamente, o que elimina dúvidas sobre sua resistência ao calendário apertado. Oitavo, se observarmos o calendário, vemos que a Seleção tem pouco tempo para experimentar formações antes da Copa de 2026, logo a mensagem de confiança da comissão ao convocar um jovem é também um teste de sua capacidade de adaptação rápida. Nono, as expectativas dos torcedores são altas, e a pressão pode ser um fator decisivo, mas também pode ser uma motivação extra para o atleta provar seu valor. Décimo, a estratégia de incorporar jogadores jovens tem sido historicamente eficaz para promover renovação de elenco e garantir continuidade de estilo de jogo. Décimo‑primeiro, no caso de Paulo Henrique, sua experiência no Brasileirão, embora ainda limitada, demonstra que ele sabe lidar com jogos de alta intensidade. Décimo‑segundo, a escolha de Paulo Henrique pode também ser vista como um movimento de marketing, uma forma de dar visibilidade a um jogador de um clube tradicional como o Vasco, atraindo assim mais atenção para o grupo. Décimo‑terceiro, é importante notar que a comissão técnica tem recursos avançados de análise de desempenho, o que sugere que a decisão foi baseada em dados concretos. Décimo‑quarto, a possibilidade de Paulo Henrique se destacar nos amistosos poderá garantir a ele um lugar mais permanente no grupo, ao passo que erros graves podem rapidamente revertê‑lo. Por fim, concluímos que a convocação de Paulo Henrique, embora nascida da necessidade imposta pela lesão de Wesley, abre portas para uma renovação tática e generacional que pode ser benéfica tanto para o jogador quanto para a Seleção.