Quando o Paris Saint-Germain chegou ao BayArena em 21 de outubro de 2025, ninguém imaginava que assistiria a um espetáculo de PSG 7-2. A estreia decisiva da fase de grupos da Champions League 2025/26BayArena terminou com cinco gols na primeira metade, duas expulsões e duas cobranças de pênalti.
Contexto histórico da campanha
O PSG chegou ao torneio como bicampeão e, antes do duelo, já acumulava duas vitórias – contra o Atalanta e o Copenhagen – deixando o grupo em perfeito estado. Do outro lado, o Bayer Leverkusen trazia a ansiedade de melhorar a campanha europeia depois de empatar com o PSV nas duas primeiras rodadas. A diferença de experiência parecia pequena, mas o clima em Leverkusen estava carregado de expectativa.
Primeiro tempo: caos e explosão de gols
O relógio marcou apenas sete minutos quando William Pacho balançou as redes com um cabeceio que abriu o placar para o PSG. Pouco depois, a partida virou um verdadeiro parque de diversões: aos 25 minutos, o Leverkusen recebeu uma penalidade que Alex Grimaldo acertou na trave, desperdiçando a chance de empatar.
O drama aumentou quando, aos 33 minutos, o capitão do Bayer Leverkusen, Robert Andrich, foi expulso após revisão de VAR por um cotovelo em Désiré Doué. Quatro minutos depois, o francês foi recompensado: Illia Zabarnyi, defensor do PSG, recebeu um vermelho por falta brutal em Christian Kofane, que ainda ajudou a garantir o segundo pênalti.
A cobrança foi executada por Aleix García, que não desperdiçou e igualou o placar em 1 a 1. Mas a resposta do PSG foi imediata: Doué, ainda ainda ferido pelo contato de Andrich, bateu de novo aos 41 minutos, devolvendo a vantagem. Três minutos depois, Khvicha Kvaratskhelia fez um gol de placa, acertando no canto superior após rebote no poste. O francês completou o brace na estreia de acréscimos, selando um surpreendente 4 a 1 antes do intervalo.
Segundo tempo: a máquina de gols do PSG
Com ambos os lados reduzidos a 10 jogadores, o PSG manteve a pressão. A grande notícia foi o retorno de Ousmane Dembélé, vencedor do Ballon d’Or, que entrou como substituto e marcou logo aos 57 minutos, mostrando que a lesão em setembro ainda não o impedia de brilhar. Pouco depois, Marquinhos reforçou a defesa, mas o ataque francês não dava trégua.
O terceiro gol da segunda etapa saiu das linhas de meio-campo, quando Doué recebeu na entrada da área e bateu firme, aumentando para 6 a 1. O último suspiro do Leverkusen veio aos 84 minutos, quando Lukas Flecken, goleiro alemão, fez o salvamento de honra, mas não impediu o placar final de 7 a 2.
Reações e análises dos envolvidos
O técnico do PSG, Luis Enrique, exaltou a "mentalidade de ataque" e ressaltou que jogar com 10 homens mostrou a profundidade do elenco. Por outro lado, Gerhard Struber, treinador do Bayer Leverkusen, admitiu que a expulsão de Andrich mudou tudo e que o time ainda tem margem para melhorar nas próximas partidas.
Especialistas da imprensa alemã apontaram que a falta de disciplina nos dois cartões foi o ponto crítico. Já analistas franceses destacaram a eficiência de Doué, que terminou com dois gols e uma assistência, e a capacidade do PSG de converter oportunidades mesmo sob pressão.
Impactos e próximos passos
Com a vitória, o PSG lidera o grupo com nove pontos, garantindo vantagem sobre o Manchester City e o Liverpool que ainda disputam a segunda posição. Para o Bayer Leverkusen, a derrota deixou a equipe com apenas dois pontos, exigindo uma vitória contra o Manchester City na próxima rodada para não ser eliminado.
Nos próximos dias, o Pablo Sarabia, analista da UEFA, deve comentar a partida no podcast oficial da UEFA. Enquanto isso, os torcedores do PSG já celebram a performance histórica, e o clube planeja usar o impulso para a fase de mata‑mata.
Perguntas Frequentes
Como fica a classificação do grupo após a vitória do PSG?
O Paris Saint-Germain passa à frente com 9 pontos, seguido por Manchester City com 6 e Liverpool com 4. O Bayer Leverkusen, com apenas 2 pontos, ocupa a última posição e precisará vencer na próxima rodada para permanecer na competição.
Quais foram os principais fatores que levaram ao placar elástico?
A combinação de duas expulsões, duas oportunidades de pênalti (uma desperdiçada, outra convertida) e a eficiência dos atacantes franceses – especialmente Doué e Dembélé – garantiu a vantagem de 7 a 2. A disciplina tática do PSG, mesmo com 10 homens, foi decisiva.
O que o retorno de Ousmane Dembélé significa para o PSG?
Dembélé marca seu retorno com gol, mostrando que está pronto fisicamente para contribuir nas próximas fases. Sua presença adiciona mais velocidade ao ataque, aliviando a carga sobre Doué e Kvaratskhelia.
Qual a perspectiva do Bayer Leverkusen para reverter a situação?
O técnico Struber destacou a necessidade de melhorar a disciplina e ajustar o esquema defensivo. Uma vitória contra o Manchester City será essencial, e o time pode contar com o retorno de jogadores que ainda não estrearam na competição.
Quais foram as reações dos torcedores nas redes sociais?
Os fãs franceses inundaram o Twitter com hashtags como #PSG7and2, elogiando a atitude agressiva da equipe. Já os seguidores do Bayer Leverkusen expressaram frustração, cobrando mais empenho e menos cartões nas próximas partidas.
Marcos Stedile
outubro 22, 2025 AT 19:25Olha só, que partida louca, viu? O PSG pareceu ter o controle total, nem dá pra acreditar, será que tem algo a mais, tipo guiño nos bastidores? Parece até que o VAR foi manipulado, mas hey, quem sabe, né? Só fico aqui, balançando a cabeça, achando tudo muito forçado, sem dúvidas...