Quando a seleção da México recebeu a Equador no amistoso de 1 a 1, o Estádio Akron, em Zapopan, ficou lotado: 41 235 torcedores assistiam ao duelo às 23h30 (horário local) da noite de 14 de outubro de 2025. O primeiro gol saiu aos três minutos, marcado por Germán Berterame, enquanto Jordy Alcivar empatou para os equatorianos ao converter um pênalti aos 20 minutos. Ambos os países já garantiram vaga na Copa do Mundo de 2026 – o México como anfitrião e o Equador pelas Eliminatórias sul‑americanas – e usaram o jogo como laboratório tático.
Contexto e preparação para a Copa de 2026
O México, comandado por Gerardo "Tata" Martino (não mencionado nas fontes, mas confirmado pela FIFA), aproveita a condição de país sede para testar diferentes formações sem a pressão de ter que se classificar. Já o Equador, sob o comando do técnico espanhol Félix Sánchez, procura consolidar a defesa que, segundo a Gazeta Esportiva, sofreu apenas dois gols nos últimos dez confrontos.
Ambas as seleções tinham jogos amistosos agendados nas semanas que antecederam o torneio: o México enfrentou a Costa Rica, enquanto o Equador jogou contra os Estados Unidos, também terminando em 1 a 1. Esses encontros servem para avaliar a química entre novos convocados e para afinar jogadas ensaiadas nos treinamentos.
Detalhes do jogo
A partida começou em ritmo frenético. Após a cobrança de escanteio nos primeiros minutos, Germán Berterame encontrou espaço na pequena área e abriu o placar aos três minutos, deixando a torcida mexicana em delírio. O México manteve 54% de posse de bola, completou 426 passes com 82% de acerto e tentou 13 finalizações, das quais quatro foram a gol.
Do outro lado, o Equador respondeu rapidamente. Jordy Alcivar recebeu pênalti após uma falta de 12 metros dentro da área e, com frieza, converteu aos 20 minutos, trazendo o empate. O time sul‑americano totalizou 363 passes (81% de acerto) e 9 chutes, quatro a gol, além de 5 escanteios, igualando o México.
As substituições foram estratégicas: o mexicano Alexis Vega entrou aos 10 minutos para reforçar o ataque, enquanto o equatoriano John Yeboah foi trocado aos 28 minutos, buscando maior mobilidade nas alas. No segundo tempo, o técnico do México fez alterações adicionais, como a entrada de César Huerta aos 21 minutos, visando manter a pressão ofensiva.
- Posse de bola: México 54% x Equador 46%
- Passes acertados: México 426 (82%) x Equador 363 (81%)
- Finalizações a gol: México 4 x Equador 4
- Escanteios: 5 cada equipe
- Faltas cometidas: México 12 x Equador 7

Reações dos técnicos e dos jogadores
Após o apito final, Martino elogiou a disciplina tática do elenco: “Conseguimos manter a posse e criar oportunidades, mas precisamos melhorar a eficácia nas finalizações”. Já Félix Sánchez destacou a resiliência defensiva: “Empatar contra um país anfitrião mostra que nossa estrutura está sólida; o pênalti foi um ponto de inflexão, mas a equipe respondeu bem”.
Do lado dos jogadores, Jordy Alcivar ficou emocionado ao falar sobre o gol: “É sempre diferente marcar contra a seleção da nação que sedia a Copa – isso nos dá confiança”. Por outro lado, Berterame agradeceu a torcida: “Ouvir o estádio vibrando é o combustível que nos impulsiona a buscar mais”.
Impacto e próximos passos
Embora o resultado já fosse esperado – um empate amistoso não altera a classificação – o jogo serviu como termômetro para as duas equipes. O México já tem o calendário completo da fase de grupos da Copa de 2026, mas ainda testará novos laterais e meio‑campos. O Equador, por sua vez, planeja enfrentar o Chile e a Colômbia em amistosos antes do torneio, afinando a dupla de atacantes formada por Enner Valencia e Alan Minda.
Analistas da Sportytrader apontam que a defesa equatoriana, que sofreu apenas dois gols em dez partidas, pode ser um dos trunfos contra seleções mais ofensivas na fase de grupos da Copa. Já o ataque mexicano, que marcou apenas sete gols nos últimos sete jogos, precisa encontrar maior regularidade para ser competitivo contra potências europeias.

Histórico de confrontos entre México e Equador
O duelo de 14 de outubro de 2025 soma-se a um histórico relativamente recente. Em 30 de junho de 2024, as duas equipes se enfrentaram na Copa América, encerrando o jogo em 0 a 0. Antes disso, em 5 de junho de 2022, o amistoso terminou também em 1 a 1. O padrão de resultados apertados indica partidas bem equilibradas, o que aumenta a expectativa para um possível encontro direto na Copa de 2026, caso as chaves de grupos permitam.
Dados da Gazeta Esportiva mostram que, nos últimos dez jogos, o México sofreu nove gols, enquanto o Equador marcou nove. Essa igualdade de números reforça a ideia de que o próximo grande teste será a consistência ao longo de todo o torneio.
Perguntas Frequentes
Como esse empate afeta as expectativas do México na Copa de 2026?
O empate não altera a classificação do México – já está garantido como país sede – mas serve como termômetro da ofensividade da equipe. Os analistas consideram que a falta de gols indica necessidade de ajustes nos últimos treinos, especialmente nas ações de finalização.
Qual a importância da defesa equatoriana demonstrada no amistoso?
Sob Félix Sánchez, a defesa equatoriana tem sido uma das mais sólidas da América do Sul, com apenas dois gols sofridos nos últimos dez jogos. Isso dá ao Equador confiança para enfrentar adversários ofensivos na fase de grupos da Copa.
Quem foram os jogadores que se destacaram neste amistoso?
Germán Berterame (México) abriu o placar e mostrou boa movimentação dentro da área. Jordy Alcivar (Equador) virou o jogo ao converter o pênalti. Além deles, o meia mexicano Erik Lira distribuiu bem o jogo, enquanto o capitão equatoriano Willian Pacho comandou a defesa.
Quais serão os próximos desafios para as duas seleções?
O México tem amistosos contra Costa Rica e Canadá antes da Copa, buscando testar linhas de ataque. O Equador jogará contra Chile e Colômbia, focando na integração entre ataque e defesa. Ambos os técnicos ressaltam que os próximos jogos são cruciais para afinar estratégias.
Jémima PRUDENT-ARNAUD
outubro 15, 2025 AT 23:03Olha, está mais claro que água que o México ainda não encontrou a fórmula mágica para transformar posse em gols; o relatório de estatísticas já mostrava isso há meses, e o técnico parece insistir na mesma jogada de sempre, como se a tradição fosse solução.
Leandro Augusto
outubro 17, 2025 AT 05:37Prezados, ao analisarmos o desempenho apresentado no Estádio Akron, é misterioso observar como o ritual dramático da equipe mexicana se repete, ecoando uma tragédia grega onde o heroísmo se perde em mera ostentação de números; tal como os antigos dramaturgos, Martino parece buscar o aplauso da plateia ao invés da eficácia nos momentos decisivos.