mai 21, 2025
Supercopa Feminina 2025: São Paulo e Corinthians protagonizam final histórica e mudanças à vista

Supercopa Feminina 2025: formato, times e clima de despedida

O futebol feminino brasileiro viveu dias de clássicos e expectativas com a Supercopa Feminina 2025. A competição foi a última com o formato atual, reunindo oito times em sistema de mata-mata, numa espécie de aquecimento para as mudanças radicais que vêm aí em 2026. Diferente do que muitos pensam, esta não é só mais uma taça: é também a despedida da versão que aproximou os clubes de elite em duelos únicos e imprevisíveis.

Cada detalhe do torneio chamou atenção: desde o sorteio dos confrontos, transmitido pela CBF TV no dia 12 de fevereiro, até a formação dos duelos. Times tradicionais e emergentes mediram forças em campo, sabendo que, a partir do ano que vem, o torneio ficará ainda mais parecido com a Supercopa Masculina — com formato mais enxuto e rivalidade aflorada já na largada.

  • São Paulo: garantiu vantagem de decidir em casa por ter feito a melhor campanha na reta anterior.
  • Corinthians: finalista pela quarta vez seguida, sustentando favoritismo e experiência.
  • Outros participantes: Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Sport Recife, entre outros, esquentaram as fases iniciais e mostraram como o cenário do nosso futebol feminino está cada vez mais competitivo.

O caminho até a final e onde assistir

Se no passado a Supercopa Feminina parecia previsível, 2025 foi diferente. Corinthians chegou até a final atropelando o Grêmio por 3 a 0 nas quartas, mas depois pegou Cruzeiro numa semifinal para cardíaco, vencendo por 1 a 0, não sem suscitar polêmica: lances discutíveis, reclamações de arbitragem e muita pressão nos bastidores.

Do outro lado, o São Paulo fez bonito logo na estreia ao passar pelo Sport Recife com um 4 a 0 convincente, levando confiança para encarar o Flamengo nas semifinais. Jogo duro, decidido por detalhes — mais precisamente, por um gol solitário que garantiu o Tricolor na sua primeira final da Supercopa Feminina. Gigante, né?

  • A decisão rolou excepcionalmente no Morumbi, palco icônico, no dia 15 de março (um dia antes do previsto) por méritos da campanha são-paulina.
  • Para não perder nem um minuto, torcedor não precisou correr atrás de streamings desconhecidos: a Globo liberou sinal gratuito, enquanto o SporTV cuidou da transmissão na TV fechada. E, para quem curte acompanhar tudo online, o UOL fez a cobertura lance a lance em tempo real.

A final teve tudo o que um bom clássico paulista precisa: pressão da torcida, clima de rivalidade, times brigando por cada espaço e a chance de duas histórias diferentes. Para o Corinthians, era a oportunidade de ampliar ainda mais o domínio na Supercopa. Já para o São Paulo, era questão de fazer história e levantar a primeira taça — logo contra a maior força da competição.

Agora, o futebol feminino no Brasil fica em alerta para as próximas mudanças. Com o novo modelo chegando em 2026, a comparação com os homens será inevitável, e a expectativa por finais ainda mais emocionantes e transmitidas para todo o país já é alta.